
DO DRIBLE À VITÓRIA:
NO RÁDIO ELA FAZ HISTÓRIA
Introdução
O microfone está aberto. Tudo pronto para entrar no ar. Elas querem falar. Sem preconceito, sem julgamento, sem se sentirem fora do contexto. Jornalistas que não querem provar que sabem, embora precisem diariamente fazer isso. Que lutam para poder trabalhar e falar sobre o que gostam. Quando paramos para pensar no espaço que a mulher ocupa dentro do jornalismo esportivo, conseguimos ver ele com nitidez, porque ainda é pequeno. No rádio esportivo o campo é ainda mais limitado. O número de jogadores de um time de futebol é o número de personagens desse documentário. Onze vozes que buscam igualdade e respeito na redação, na arquibancada e no campo.



O início da partida delas
A primeira transmissão de um jogo de futebol na rádio foi na década de 30, mas só 40 anos depois é que a história da mulher no radiojornalismo esportivo começou. Primeiro com a Rádio Mulher e, em seguida, com Rita Daudt e Regiani Ritter, que são as pioneiras como repórteres de campo.
Elas driblam o preconceito
Desde o chute inicial até hoje, as jornalistas que atuam no rádio precisam provar todos os dias que entendem de futebol. Além de ter que lidar com preconceito diário de torcedores, jogadores e de um meio em que a predominância do sexo masculino e do machismo é ainda maior. Insultos, inferioridade e assédio são assuntos que Simone Maragoli, Larissa Balieiro, Renata de Medeiros e Helen Anacleto tentam driblar.








Em busca da vitória
Mesmo tendo que lidar com o preconceito explícito, elas não desistem do esporte e, principalmente, do radiojornalismo esportivo. A luta é constante para trabalhar com o que gostam e poder exercer funções que, ainda hoje, são dominado por homens, como a narração. Isabelly Morais, Laura Gross e Patrícia Amorim são exemplos de que, apesar da luta, ainda são poucas que conseguem espaço nesse meio.
Convocadas para fazer história
Ceder um espaço para as mulheres na programação não quer dizer aceitar elas nesse meio. O programa Convocadas, por exemplo, é uma iniciativa que dá abertura para jornalistas debatem sobre esporte. Ana Thaís Matos e Mayra Siqueira são idealizadoras do projeto e ao mesmo tempo acreditam que o melhor jeito para acabar com o preconceito é a igualdade.
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